Teoricamente, qualquer processador pode ser overclocado elevando a frequência de seu baramento externo (FSB), a qual é enviada pelo circuito gerador de clock na placa-mãe, e prover os seguintes recursos para garantir a sua estabilidade: primeiramente a fonte deve ser capaz de fornecer a energia elétrica extra nas vias de +12V do conector ATX12; depois vem a solução de refrigeração, começando pelo cooler do processador e indo depois ao gabinete, é preciso que garantir que o calor extra seja dissipado com eficiência, garantindo a integridade do processador. É necessário também ter possuirmos uma placa mãe de boa qualidade capaz de oferecer os ajustes na BIOS para elevar a frequência do FSB e as tensões do processador e do chipset.
TDP na prática
Outro detalhe com o qual devemos nos preocupar é com o TDP (Thermal Design Power) do processador. O TDP é medido em watts e indica a potência máxima (e segura) suportada pelo CPU. Pegando como exemplo os Core 2 Duo E6300 (1,86 GHz) e o E6700 (2,67 GHz), ambos possuem um TDP declarado de 65W. A condição máxima de utilização do processador é induzida através do programa CPU Stability Test (disponível em: http://www.majorgeeks.com/download215.html) em seu modo "Warming". Feito isso, podemos medir o valor da corrente e da tensão no conector ATX12. Os valores coletados foram 3,2A e 12,24V respectivamente, o que nos aponta uma potência de 39,24W que não é ainda a de consumo do processador. É necessário ainda descontar algo em torno de 10% a 20% devido ao funcionamento do regulador de tensão da placa-mãe. Ou seja, na melhor das hipóteses, o E6300 estava consumindo 31,4W na melhor das hipóteses e 35,3 na pior das hipóteses, ou seja, ainda nos restam 30W para um overclock seguro!
Recursos para o overclock
Os testes foram feitos utilizando a placa-mãe P5WDH Deluxe da ASUS, que, seguramente, é uma das melhores opções tanto em questões de overclock como em relação a sua tecnologia.
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